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Todos nós sonhamos quando estamos dormindo. Muitas vezes não lembramos dos nossos sonhos por diversas razões: cansaço, negação e até mesmo falta de atenção para lembrar. Esse conteúdo, produzido em nossos sonhos, faz parte da vida simbólica que nos cerca e muito tem a dizer sobre nós mesmos. Para os psicólogos que aderem à abordagem Junguiana, os sonhos podem acessar o inconsciente pessoal e também o inconsciente coletivo, o que promove o desenrolar de muitos arquétipos constelados em nosso Self.
Muitas teorias foram formuladas acerca da interpretação de sonhos, de Freud a Jung, entre outros teóricos da psiquê humana. Quando escolhemos nos submeter a um processo psicoterapêutico, podemos aprender a analisar os nossos sonhos, já que seu conteúdo tem muito mais a ver com o sonhador, do que necessariamente com interpretações pré-prontas. Para ilustrar essa afirmação, pensemos em alguém que sonho com um cachorro. Para essa pessoa o cachorro simboliza uma figura de afeto, de apego e ternura, normalmente quando suas experiências reais são dessa natureza, e então esse sentimento mobilizado, provavelmente está sendo a temática do sonho.
Já um outro indivíduo que passou por experiências traumáticas com cachorros, como um ataque ou latidos muito fortes que o assustaram, tem para com o símbolo, um outro tipo de sentimento mobilizado, o que leva a interpretação do sonho ser totalmente diferente.
Essa é a interferência. Com a interação entre psicólogo e cliente podemos chegar aos significados que cada um de nossos sonhos podem ter, trazendo mensagens a serem analisadas e alinhadas com as vivências de nosso dia a dia.